Bebês dourados
Os “anjos dourados” vêm ao mundo,
primeiramente, para salvá-lo das calamidades e, também, para mudar a vibração
coletiva, sutilizando-a. Eles vieram atendendo a um clamor de socorro emitido
pelo planeta, que já vem dando sinais muito evidentes de que vem desvanescendo.
Esses seres são frutos de relacionamentos adequados, o que significa dizer que
são produto do encontro poderoso de um Shakta com sua Shaktí. Teoricamente,
todo filho advindo do contato amoroso de um homem e de uma mulher deveria ser
um “ser de luz”, mas a profusão de casamentos indevidos trouxe como
consequência uma orla de espíritos de “baixo escalão”, que vibram numa
frequência hostil às condições do planeta. Por fim, os casamentos
desafortunados constituem verdadeiros portais para a emergência de seres
negros.
É lei universal que, um dia, a
mulher almeje um companheiro. Mas o que, na verdade, ela busca é um guardião
que não apenas proteja ela e seus filhos, mas também sua majestade, pois toda
mulher é uma rainha inata, uma deusa de beleza inegável e atemporal. A mulher é
a Terra sob a forma de um microcosmo e manifesta todos os seus aspectos, como a
maternidade, o movimento, o mistério e a sutileza. Assim, o marido ideal, o
Shakta, protege a integridade de sua esposa e também seus poderes e suas
potencialidades. Juntos, esse casal forma uma única entidade indestrutível, há
mútua complementação, compreensão, suas vidas fluem sem percalços e não há como
cogitá-los separados. Assim deveriam ser os lares. Se assim fosse, os “seres de
ouro” seriam ainda mais constantes e o planeta certamente conheceria a paz
efetiva. Todas as mulheres são, portanto, mães em potencial de “bebês
dourados”, mas, muitas vezes há escolha infeliz de parceiros e, além disso, é
freqüente que só no término de suas vidas, já estéreis, atinjam nível
satisfatório de lucidez e sabedoria para serem mães dessas crianças.
O “mago dourado” típico despreza
seguidores. Sábio, ele sabe que qualquer um, pela via do autoconhecimento,
consegue atingir o mesmo patamar em que está. Autoconhecer-se significa buscar
os fragmentos de si mesmo, trazer à tona as próprias sombras, limpando-as das
máculas e unindo os estilhaços. Os “seres de luz”, ao contrário, já estão
íntegros, já dominam as verdades envolvendo a própria essência e as leis naturais.
O desenvolvimento desses entes consiste apenas em saber manejar os poderes que
têm. É como se dispussem de um extenso arsenal de ferramentas engenhosíssimas
cujos modos de operação ainda precisam aprender. Portanto, é comum que esses
seres passem despercebidamente, já que, além de não corresponderem ao paradigma
do líder ideal, muitas vezes são levados a acreditar que suas intuições
naturais são loucuras ou ilusões ou que são apenas pessoas comuns com certo
grau de inconformismo. Só mesmo pela via da mudança de vibração, assim, é
possível constatar que se está na presença dessas pessoas dotadas de grandes
talentos.
Autora: Letícia Cabral
Autora: Letícia Cabral
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