segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bebês Dourados


Bebês dourados

O mundo passa por um processo de mudança de vibração energética, que se manifesta, principalmente, pela vinda e nascimento em número notável das “crianças douradas”. Esses seres são os ditos Budas e Jesuses, com extrema sabedoria inata que, nem sempre, é captada pelos que estão em volta. São artistas por natureza, são a arte em si mesma e dela precisam para sobreviver. Só sedentam por expressar a beleza de tudo e, aparentamente, nascem sem ônus kármico algum, sem propósito coerente com as demandas culturais de seu tempo, vêm ao mundo íntegros e limpos, prontos para prosperar em qualquer coisa. Os guias espirituais, magos e médiuns atuais já não detêm mais do poder de identificar os “seres de ouro”, pois sua vibração precisa de mais refinamento e já está obsoleta. É preciso galgar etapas mais avançadas de desenvolvimento para que se possa vê-los em todo o seu esplendor e magnitude.

Os “anjos dourados” vêm ao mundo, primeiramente, para salvá-lo das calamidades e, também, para mudar a vibração coletiva, sutilizando-a. Eles vieram atendendo a um clamor de socorro emitido pelo planeta, que já vem dando sinais muito evidentes de que vem desvanescendo. Esses seres são frutos de relacionamentos adequados, o que significa dizer que são produto do encontro poderoso de um Shakta com sua Shaktí. Teoricamente, todo filho advindo do contato amoroso de um homem e de uma mulher deveria ser um “ser de luz”, mas a profusão de casamentos indevidos trouxe como consequência uma orla de espíritos de “baixo escalão”, que vibram numa frequência hostil às condições do planeta. Por fim, os casamentos desafortunados constituem verdadeiros portais para a emergência de seres negros.

É lei universal que, um dia, a mulher almeje um companheiro. Mas o que, na verdade, ela busca é um guardião que não apenas proteja ela e seus filhos, mas também sua majestade, pois toda mulher é uma rainha inata, uma deusa de beleza inegável e atemporal. A mulher é a Terra sob a forma de um microcosmo e manifesta todos os seus aspectos, como a maternidade, o movimento, o mistério e a sutileza. Assim, o marido ideal, o Shakta, protege a integridade de sua esposa e também seus poderes e suas potencialidades. Juntos, esse casal forma uma única entidade indestrutível, há mútua complementação, compreensão, suas vidas fluem sem percalços e não há como cogitá-los separados. Assim deveriam ser os lares. Se assim fosse, os “seres de ouro” seriam ainda mais constantes e o planeta certamente conheceria a paz efetiva. Todas as mulheres são, portanto, mães em potencial de “bebês dourados”, mas, muitas vezes há escolha infeliz de parceiros e, além disso, é freqüente que só no término de suas vidas, já estéreis, atinjam nível satisfatório de lucidez e sabedoria para serem mães dessas crianças.

O “mago dourado” típico despreza seguidores. Sábio, ele sabe que qualquer um, pela via do autoconhecimento, consegue atingir o mesmo patamar em que está. Autoconhecer-se significa buscar os fragmentos de si mesmo, trazer à tona as próprias sombras, limpando-as das máculas e unindo os estilhaços. Os “seres de luz”, ao contrário, já estão íntegros, já dominam as verdades envolvendo a própria essência e as leis naturais. O desenvolvimento desses entes consiste apenas em saber manejar os poderes que têm. É como se dispussem de um extenso arsenal de ferramentas engenhosíssimas cujos modos de operação ainda precisam aprender. Portanto, é comum que esses seres passem despercebidamente, já que, além de não corresponderem ao paradigma do líder ideal, muitas vezes são levados a acreditar que suas intuições naturais são loucuras ou ilusões ou que são apenas pessoas comuns com certo grau de inconformismo. Só mesmo pela via da mudança de vibração, assim, é possível constatar que se está na presença dessas pessoas dotadas de grandes talentos.

Autora: Letícia Cabral

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